segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vídeo-aula 16: Trajetórias escolares de deficientes e a EJA: a questão do fracasso escolar

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Apresentação de pesquisa que evidencia e discute as múltiplas e conturbadas trajetórias de pessoas com necessidades especiais, que culminam com a busca pela Educação de Jovens e Adultos.


Lucia Tinós - USP de Ribeirão Preto




Mapeamento de dez anos de alunos com deficiência na educação de jovens e adultos (TINÓS, L. M. S.; AMORIM, K. S., 2008)

Os caminhos de alunos com deficiências à EJA: conhecendo e compreendendo algumas trajetórias escolares  (TINÓS, L. M. S. 2010)



Documentário "Estamira"
Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de distúrbios mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro, diariamente, e é também sua moradia. Com seu discurso filosófico e poético, em meio a frases, muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões de interesse global fala também com uma lucidez impressionante e permite que o espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive a dela, moradora e sobrevivente de um lixão.
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-59939/
Acesso em 30 de junho de 2012






Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país?

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Deverão ser apresentados dados da educação especial e inclusiva no Brasil, segundo o MEC. Ainda, segundo algumas pesquisas, mostrando os avanços e limites do processo em diferentes cidades brasileiras.


Katia de Souza Amorim - USP de Ribeirão Preto


O que é a Educação Especial


Já há algum tempo tem-se vindo a ouvir falar de Educação Especial e de Necessidades Educativas Especiais, mas será que na realidade se sabe do que se está a falar?
Durante muito tempo viveu-se a exclusão escolar das crianças com Necessidades Educativas Especiais na nossa sociedade. Quando se tratavam de deficiências severas, as crianças eram normalmente inseridas em escolas especiais, como as CERCIs ou Instituições privadas do gênero, o que acontecia quando havia apoio por parte da Segurança Social ou boas condições financeiras familiares. Caso contrário, as crianças não iam à escola permanecendo em casa com as suas famílias. Com o passar dos anos e a latente necessidade de instruir todas as crianças em ambiente escolar inclusivo, surge a Educação Especial nas escolas regulares, baseada no lema “Escola para todos”.
A Educação Especial é uma vertente da escola moderna que despontou com a reestruturação das escolas regulares para atender às necessidades de todas as crianças. Na Educação Especial inserem-se todos os alunos que, quer por deficiência física, motora ou mental, ou por problemas cognitivos e de aprendizagem, não conseguem acompanhar o ensino regular e por isso têm que ter uma “Educação Especial”, sendo inseridos nas Necessidades Educativas Especiais.
Há quem seja da opinião que as crianças com deficiência física, motora ou mental devem frequentar Instituições especializadas, contudo tem sido comprovado que estas crianças em contexto escolar normal também desenvolvem capacidades importantes para o seu desenvolvimento, como por exemplo a socialização. No entanto, não nos podemos esquecer que a frequência da escola regular ou da instituição também vai depender do grau da sua deficiência, dado a escassez de meios físicos e de pessoal especializado nas escolas para lidar com certas situações.
Porém, é frequente mas errado pensar que os alunos com Necessidades Educativas Especiais são apenas os que têm deficiências aos níveis sensoriais (visão e audição), motor ou mental. As Necessidades Educativas Especiais abrangem todos os alunos que apresentam problemas educativos de carácter prolongado e graves dificuldades a nível escolar.
Artigo publicado no Jornal de AlbergariaPublicado por C. Malveira - 5 de Junho de 2007
http://neeiscia.blogspot.com.br/2007/06/o-que-educao-especial.html

Vídeo-aula 14: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Com base nos referenciais teóricos de Piaget e Vygotsky, a aula pretende colocar em evidência a dimensão sociocultural da aprendizagem e ainda explicar a dinâmica dos processos cognitivos.


Professora Silvia Colello – USP

Mitos sobre a aprendizagem
  • Aprendizagem é consequência do ensino;
  • Aprendizagem se faz em etapas que podem ser controladas pelo ensino linear,cumulativo, fragmentado e inflexível;
  • Aprendizagem é diferente de usar conhecimento.
Como se dá a construção do conhecimento?

A aprendizagem no contexto sociocultural



Como o aluno aprende?

“Felizmente as crianças de todas as épocas e de todos os países nunca esperam completar 6 anos e ter uma professora à sua frente para começarem a aprender”.
Emília Ferreiro


“A construção da aprendizagem é pessoal e a partir das experiências vividas sob a forma de um processo complexo e multifacetado”. Piaget


A árvore é o aluno e as argolas as informações recebidas









Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido.
(Rubem Alves)

Vídeo-aula 13: A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Rejeitando as explicações reducionistas sobre a não aprendizagem, a aula tem como objetivo discutir a produção do fracasso a partir das relações entre o aluno e o mundo, o mundo e a escola, a escola e o aluno. Nesse contexto complexo, é possível vislumbrar tanto a lógica do não aprender como o risco de aprender.


Professora Silvia Colello – USP

Explicações reducionistas para o fracasso escolar
  • A culpa é do aluno e de sua família;
  • A culpa é da escola ou do mundo.
Dimensões do não aprender e desafios do professor
  • Mundo
  • Escola
  • Aluno
Relação aluno-mundo

Qual a razão para aprender?
  • Resgatar o valor do conhecimento
Relação mundo-escola
O que ensinamos?

Relação escola-aluno
Como ensinamos?
Se o professor ensina, porque o aluno não aprende?

O aluno que não aprende: desconsideração da diversidade cultural

A lógica do não aprender:
  • Dimensão cultural;
  • Dimensão social;
  • Dimensão pedagógica;
  • Dimensão política.
O risco de aprender, mas...
  • Não usar;
  • Não gostar;
  • Não ser crítico.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vídeo-aula 12: Como vem sendo organizada a educação especial no país?

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Estruturação dos serviços para crianças e jovens com necessidades educacionais especiais: a escola especial, escola regular, sala de recursos, classe especial e Necessecidades Educativas Especiais, dentre outros.


Ana Claudia Lodi - USP


Educação e Inclusão Escolar: um pequeno histórico!
Por Mateus Santos

A luta pelos direitos de igualdade social das pessoas com deficiência é o marco inicial da inclusão escolar em nossa sociedade. Como sabemos a maioria dos direitos conquistados por um povo remete à educação e não foi diferente nesse aspecto. Anteriormente ao século XX, à idéia de inclusão era inexistente, a maioria das pessoas sequer tinha direito e/ou condições para freqüentar a escola. Já no século XX, o que vemos em voga é a segregação social e escolar. As pessoas começam a ter um acesso maior a escola, porém as classes sociais são homogêneas.
Dificilmente os alunos pobres tinham contato com alunos de classes mais altas da sociedade, ou seja, a interação entre as classes mais baixas e a classe dominante era inexistente. Na segunda metade do século XX, começam a surgir as chamadas “escolas especiais” e posteriormente as classes especiais dentro das “escolas comuns“. O surgimento dessa modalidade de ensino, o que não gera uma real inclusão, criou uma “aberração” pedagógica, pois dividiu a educação em duas modalidades, indo na contramão daspropostas inclusivas na qual conhecemos.
Na década de 70, as escolas comuns começam a aceitar alguns alunos deficientes em salas comuns, contanto que esse aluno conseguisse adaptar-se aos métodos de ensinoimpostos. Essa adaptação do aluno raramente acontecia, pois era de incumbência do mesmo essa adaptação. Somente no final da década de 80, após a nova Constituição Federal de 1988, é que vemos os primeiros e verdadeiros movimentos em direção daeducação inclusiva no Brasil, pois passa a existir somente um tipo de educação e esta é para todos, sem exclusão de classes sociais, raça e cor.
Não podemos deixar de citar que houveram eventos de suma importância, sem a qual não teríamos um progresso eminente, nem a nível teórico e nem prático, sobre a inclusão escolar. Tivemos a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), que consistiu a reconvocação das várias declarações da Organizações das Nações Unidas (formado pelo documento “Regras Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiência.”) e que foi a alavanca para o tema “educação inclusiva” no mundo e o Projeto de Resolução CNE / CEB 02/2001, onde no seu artigo 8o diz que “as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns: (VI) condições para a reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores”.






Função do Atendimento Educacional Especializado
  • Identificar, elaborar e organizar os recursos pedagógicos considerando as necessidades dos alunos;
  • Não deve substituir a escolarização;
  • Complementar e/ou suplementar a formação dos alunos - autonomia e independência na escola e fora dela.
Como a educação regular e o atendimento educacional especializado tem se organizado na prática?
  • Salas de aula regular:
    • Tem sido entendida como lugar de socialização;
  • Alunos com NEEs:
    • Nem sempre tem atividades pensadas para eles;
    • Devem contar com auxílio de colegas;
  • Professores:
    • Pouco ou não preparados para educação de alunos com NEEs;
    • Responsáveis por um número grande de crianças e jovens no espaço de sala de aula.
  • Apoio especializado no contra-turno
    • Alunos com conhecimentos de mundo e faixa etária diversas;
    • Quantidade grande de conteúdos a serem abordado.








Vídeo-aula 11: Legislações, declarações e diretrizes

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Apresentação de uma série de referências legais, que não só colocam em pauta a questão da inclusão enquanto direito, como instrumentaliza as escolas e os professores para receber e trabalhar com alunos com deficiências.


Lúcia Tinós - USP








Legislação que regulamenta a Educação Especial no Brasil
  • Constituição Federal de 1988 - Educação Especial;
  • Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência;
  • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente – Educação Especial;
  • Lei nº 8859/94 - Estágio;
  • Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade;
  • Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre;
  • Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF;
  • Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN – Educação Especial;
  • Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 – Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental;
  • Lei nº 10.436/02 - Libras;
  • Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 – Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência;
  • Em 2007 - Plano Nacional de Educação - Educação Especial.

Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


A experiência pedagógica se realiza como experiência bidirecional, criando uma atmosfera em que se cultivam o respeito mútuo, a curiosidade, o espírito de pesquisa, o diálogo, a busca das verdades e dos valores.


Professor Gabriel Perissé - Universidade Nove de Julho


Aula fundamentada em Alfonso López Quintás nasceu em Santiago de Franza (La Coruña) em 21 de abril de 1928. Estudou filosofia e teologia nos anos 40 e em 1951 ordenou-se sacerdote. Entre 1957 e 1960 morou em Munique, e lá ampliou seus estudos de filosofia com professores como Alois Dempf, Romano Guardini e Ernesto Grassi.




Nas experiências reversíveis, ou bidirecionais, duas realidades se unem. Continuam sendo diferentes, mas não estão uma fora da outra.

O encontro não se faz por mera aproximação física. Ele se realiza quando entramos em jogo com uma realidade que tem algum tipo de iniciativa, promovendo-se um enriquecimento mútuo.



Encontro nível 1: o objeto pode ser usado, descartado, manipulado.
Encontro nível 2: quando é possível realizar o encontro, em lugar do objeto encontramos um âmbito.

Transformamos uma sala vazia numa sala de aula quando, mediante o encontro, criamos um âmbito, um espaço em que as liberdades não entram em choque, mas se tornam ocasião para o diálogo e outras experiências criativas.
Sala de aula vazia
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Acesso em 23 de junho de 2012
Sala de aula com o encontro e criação do âmbito
http://www.inclusaodigital.mg.gov.br/images/img_not/original/ini_391.jpg
Acesso em 23 de junho de 2012

Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Partindo do pressuposto de que a prática pedagógica não é neutra, a aula tem como objetivo apresentar as relações entre as concepções de mundo, homem e educação, procurando evidenciar as tendências do ensino.


Professora Silvia Colello – USP 


A cilada da prática que se esgota em si mesmo 
Os fins justificam os meios; 
Insegurança do professor; 
Desequilíbrio do projeto educativo; 
Trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis; 
Dificuldades para planejar e avaliar; 
Falta de diretrizes e de critérios para organizar o fazer pedagógico. 

“A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática”. (Paulo Freire) 

Mundo:
  • Fixismo
  • Transformismo 
Ser Humano:
  • Essencialismo
  • Relacionismo 
Educação:
  • Inatismo
  • Empirismo
  • Construtivismo
  • Socioconstrutivismo 
Empirismo
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Acesso em 23 de junho de 2012
Representantes: Locke, Hume, Pavlov, Skinner, Mager. 

Homem: tabula rasa, ser passivo, governado pelo ambiente e modulado por estímulos externos. 

Educação: conversão pelo arranjo de condições para o conhecimento; escola é agência sistematizadora de uma cultura pré-estabelecida. 

Conhecimento: “pacote pronto” definido a priori. 

Professor: representante do saber e transmissor do conhecimento. 

Prática pedagógica: Ensino fragmentado sob a forma de dar e tomar o conteúdo independente da realidade do aluno; pretensão de controle do processo e homogeneidade no desempenho. 

Inatismo

Representantes: Sócrates, Rousseau, Rogers, Neil. 

Homem: a semente que traz em si o potencial de ser. 

Educação: revelação paralela ao desenvolvimento, respeitando a natureza do indivíduo. 

Conhecimento: vinculado ao dom. 

Professor: facilitador da aprendizagem. 

Prática pedagógica: Não diretiva, centrada na auto-direção do aluno e no contrato feito entre professor e aluno. 

Construtivismo

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Acesso em 23 de junho de 2012
Representantes: Piaget, Wallon, Vygotsky, Emília Ferreiro. 

Homem: ser inteligente, ativo no processo de aprendizagem. 

Educação: conjunto de intervenções significativas que possam incidir sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem pelo enfrentamento de situações problema e pela interação com o sujeito cognoscente. 

Conhecimento: construção progressiva processada pela elaboração mental a partir de experiências sociais com o objeto do conhecimento mediadas pela interação entre as pessoas. 

Professor: buscar a sintonia entre os processos de ensino e aprendizagem, organizar o ensino em função do sujeito aprendiz, atuar como problematizador e desastabilizador em situações conflitivas; valer-se dos erros como oportunidades pedagógicas. 

Prática pedagógica: ampliação das possibilidades de mediação e de conhecimento, respeitando o tempo de aprendizagem, a diversidade de conhecimentos e a heterogeneidade cultural; aproximação entre escola e vida por meio de projetos, resolução de problemas e práticas de pesquisa.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Vídeo-aula 8: Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Apresentar práticas e discursos construídos histórico-socialmente relacionados à Educação Especial e Inclusiva, frutos de diferentes movimentos sociais. Dialogar noções de justiça da participação de pessoas com necessidades especiais na escola com algumas das tradicionais noções da função da escola.







Vídeo-aula 7: Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Analisar e discutir dificuldades de desempenho das premissas éticas propostas pela constituição, LDB e outros documentos, em função de dificuldades de organização institucionais e dos próprios valores e preconceitos.

Kátia Amorim - USP de Ribeirão Preto





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Acesso em 30 de junho de 2012





Vídeo-aula 6: O professor e a diversidade cultural na sala de aula

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Ensinar sobre a diversidade das culturas promove a construção da identidade artística e estética dos estudantes com base no conhecimento e no valor da própria cultura e das demais respeitando-as.

Professora Rosa Iavelberg – USP

Ensinar sobre a diversidade cultural é respeitar o direito dos povos de manifestar, documentar e preservar sua cultura.
http://www.mdig.com.br/imagens/gente/diversidade_cultural_06.jpg
Acessoe em 23 de junho de 2012
Ensinar sobre a diversidade das culturas para promover o respeito entre os povos

As culturas são diversas e estão em mudança permanente.

· Os meios de expressão e comunicação presentes nas diversas culturas refletem os diferentes contextos históricos e sociais;

A aprendizagem sobre a diversidade se dá se o professor promove:
  • a criação e a fruição artísticas para o aluno aprender sobre a diversidade expressa na arte de diferentes tempos e lugares.
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Acesso em 23 de junho de 2012
Chalmers, F., defende que:

· A escola deve ensinar diferentes conteúdos não pertencentes à cultura dominante;

· Deve dar ênfase nas relações humanas como cooperação e respeito mútuo;

· Dar ênfase nas relações indivíduo-grupo em diferentes culturas;

· Ênfase na promoção do pluralismo e na diversidade cultural e na equidade social.

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Acesso em 23 de junho de 2012

 
· Cabe ao professor considerar as influências culturais na arte de cada povo e sua especificidade política, social, religiosa, histórica, econômica, ambiental.

· Em educação os recortes de conteúdos e temas no planejamento da História da Arte têm papel fundamental na educação orientada ao ensino da diversidade cultural na escola.

· Estudar o sistema simbólico de cada lugar expresso nas lendas, mitos, festas, contos de tradição,música, arquitetura, costumes;

· Valorizar a integração da produção de cultura local, estabelecendo relações com a história da arte mais ampla.
http://www.portaldarte.com.br/28africana/001-escultura-africana.jpg
Acesso em 23 de junho de 2012
O estudo das culturas locais recupera o gosto por frequentar a escola, porque dizem respeito direto à identidade dos estudantes, sua história,memória e universo de experiência;

· Sua inserção nos desenhos curriculares deve ser estruturada como os demais conteúdos da arte.

Vídeo-aula 5: O papel do professor na mediação cultural

MÓDULO IV : PROFISSÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


A produção sócio-histórica da arte configura-se como patrimônio cultural de direito a ser aprendido nas escolas, cuja assimilação e valorização pelos estudantes requer a mediação dos professores.



Professora Rosa Iavelberg – USP

  • Desmistificar a arte como objeto acessível a poucos;
  • Desconstruir a arte como conhecimento distante do cotidiano;
  • Promover a consciência sobre o valor da arte na sociedade e na vida dos indivíduos.
  • O aluno aprende com próprias produções, com a dos pares e a partir do conhecimento sobre a produção sócio-histórica da arte.
  • A arte promove a auto-estima do aprendiz porque possibilita a expressão de cada um, construída com base em saber fazer, saber interpretar e valorizar arte de modo autoral em um contexto de aprendizagem compartilhada.
  • Os temas transversais, questões sociais da atualidade, associam-se às poéticas (meio ambiente, saúde, trabalho e consumo, ética, pluralidade cultural, orientação sexual) e outros temas importantes aos contextos educacionais.
  • Os temas transversais são ensinados com as obras associados a conteúdos plástico-formais.
  • Arte inclui a pessoa do aprendiz, suas características culturais e potencial de transformação da própria condição e lugar de origem.
  •  A formação cultural mediada pelo professor promove a integração social, fala de perto ao estudante,anima-o a frequentar a escola porque pode manifestar-se e compartilhar suas experiências com os pares e apresentá-las à comunidade escolar ou compartilhá-las em redes sociais.
  • Arte pressupõe práticas de educação diferenciada, reconhece a cultura como conteúdo de poder transformador da identidade de estudante;
Cabe ao professor:
  • Selecionar arte de qualidade para o aluno conhecer,para sua identidade reconhecer-se nessas referências e na força dessas criações;
  • Selecionar conteúdos para o aluno perceber a importância da autoria, do protagonismo nas formas, idéias, ações e escolhas em arte;
  • Trabalhar a arte com sentido na vida das pessoas e na sociedade.

O que o professor conhece e sabe fazer para ensinar arte
  • Conhecimentos sobre o desenvolvimento artístico no fazer e desenvolvimento da compreensão estética;
  • Conhecimento sobre arte e educação em arte;
  • Outros conhecimentos precisam advir da prática do professor: participação em eventos artísticos e experimentação em práticas artísticas.
  • Escola Contemporânea: a interação com a arte adulta é feita pelas crianças e a estética adulta é re-significada na produção infantil, que assimila a seus esquemas artísticos, associa aspectos endógenos e exógenos.

Blog de Artes da professora Iriani Ap. Norato Melhem, das escolas: ETEC Rodrigues de Abreu e ETEC Astor de Mattos Carvalho