terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vídeo-aula 12: Retardo mental. Autismo

MÓDULO II : EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA, SAÚDE E CIDADANIA NA ESCOLA

Muitas crianças com deficiência mental e autismo são capazes de crescer, aprender e se desenvolver, desde que a família e a escola conheçam um pouco mais sobre estas condições. Crianças com atraso mental ou com autismo podem obter resultados escolares muito interessantes. Para isso, é importante avaliar a necessidade específica da criança e seu grau de comprometimento para direcionar estratégias mais efetivas.


Professora Paula Fernandes



RETARDO MENTAL
  • são pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média;
  • sendo que a manifestação deste déficit começa antes dos 18 anos de idade;
  • consequência: problemas no funcionamento diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica;
  • prevalência gira em torno de 1 a 2%.

            O R. M. tem três (3) tipos: leve, moderado e grave (acentuado).

Tipos de Retardo Mental

Retardo Mental Leve:
  • atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentar independência nos cuidados pessoais;
  • conseguem estudar até certo ponto (ensino médio);
  • conseguem ter vida independente: ter trabalho, casar e administrar a sua casa;
Estas pessoas estão no Mercado de Trabalho (Leis Sociais).

Retardo Mental Moderado:
  • dificuldades na compreensão e no uso da linguagem;
  • cuidados pessoais e habilidades motoras: limitadas/ auxílio para toda a vida;
  • vida acadêmica limitada: benefícios com turmas especiais.
Retardo Mental Grave:
  • graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores;
  • déficit visual e auditivo com lesões orgânicas ou desempenho cerebral inadequado;
  • necessitam de atenção e de cuidados especiais por toda a vida;
  • estudam em escola com identidades especiais (APAE, por exemplo).
Retardo Mental – O que fazer?
  • Identificação precoce – desde a gestação
  • Tratamento: controle das alterações comportamentais, agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade, etc.
  • Treino de habilidades sociais e estímulos favoráveis;
  • Informação e treinamento de pais, professores e familiares.
É importante que as crianças tenham o treino de habilidades sociais. A saúde é importante com informações e conscientização do problema.

Retardo Mental – Na Escola
  • Escola: como o problema não tem cura o trabalho educacional especial deve existir para promover a máxima estimulação possível, respeitando, evidentemente, os limites de cada um.
  • Objetivo: melhora das relações sociais e busca da qualidade de vida para todos (crianças, pais, professores, escola e comunidade como um todo).
AUTISMO
  • É um transtorno invasivo do desenvolvimento que tem prejuízo na interação social, atraso na aquisição da linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos.
  • Incidência; 2 a 5 crianças/10.000, sendo maior no sexo masculino.
Autismo – Características
  • crianças: identificado com dois anos e meio de idade, filho não fala, resiste aos cuidados paternos e não interage;
  • bebês; déficit no comportamento social, evitam contato visual (evitam ou desviam o olhar das pessoas), não apresentam interesse pela voz humana, indiferentes ao afeto (não correspondem aos carinhos de pai e de mãe);
  • crianças: não seguem os pais pela casa (isto é comum em crianças normais) e não se interessam em brincar com outras crianças;
  • interesse por brincadeiras estereotipadas, interessam pelo movimento da roda do carrinho ao invés do carrinho como um todo; cheirar e lamber objetos; bater palmas e levar o corpo para frente e para trás (movimentos estereotipados e repetitivos);
  • fascinação por luzes, sons e movimentos;
  • incomodam-se com mudanças na sua rotina diária (toda mudança gera atos de agressividade no autista);
  • possuem inteligência e linguagem comprometidas.
Autismo na escola: como o professor percebe
  • o aluno não tem interesse em brincar com outras pessoas (crianças);
  • não tem interesses por jogos e brincadeiras (não há nada que ele goste ou que o motive);
  • interesse por brinquedos específicos ou por parte deles (interessa-se pelos movimentos das rodinhas do carrinho e não do carrinho como um todo);
  • ocorrem ataques de raiva quando há mudanças na rotina diária de suas atividades;
  • grande resistência em aprender novas atividades.
Autismo – O que fazer?
  • tratamento individualizado;
  • intervenções conjuntas: educação especial, aconselhamento de pais; terapia comportamental; treino para habilidades sociais; medicação para melhorara qualidade de vida e a adaptação da criança;
  • 45% das crianças  com autismo: devem ter comunicação verbal e educação direcionados.

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