Muitas crianças com deficiência mental e autismo são capazes de crescer, aprender e se desenvolver, desde que a família e a escola conheçam um pouco mais sobre estas condições. Crianças com atraso mental ou com autismo podem obter resultados escolares muito interessantes. Para isso, é importante avaliar a necessidade específica da criança e seu grau de comprometimento para direcionar estratégias mais efetivas.
Professora Paula Fernandes
Professora Paula Fernandes
RETARDO MENTAL
- são pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média;
- sendo que a manifestação deste déficit começa antes dos 18 anos de idade;
- consequência: problemas no funcionamento diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica;
- prevalência gira em torno de 1 a 2%.
O R. M. tem três (3)
tipos: leve, moderado e grave (acentuado).
Tipos de Retardo Mental
Retardo Mental Leve:
- atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentar independência nos cuidados pessoais;
- conseguem estudar até certo ponto (ensino médio);
- conseguem ter vida independente: ter trabalho, casar e administrar a sua casa;
Retardo Mental Moderado:
- dificuldades na compreensão e no uso da linguagem;
- cuidados pessoais e habilidades motoras: limitadas/ auxílio para toda a vida;
- vida acadêmica limitada: benefícios com turmas especiais.
- graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores;
- déficit visual e auditivo com lesões orgânicas ou desempenho cerebral inadequado;
- necessitam de atenção e de cuidados especiais por toda a vida;
- estudam em escola com identidades especiais (APAE, por exemplo).
- Identificação precoce – desde a gestação
- Tratamento: controle das alterações comportamentais, agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade, etc.
- Treino de habilidades sociais e estímulos favoráveis;
- Informação e treinamento de pais, professores e familiares.
Retardo Mental – Na Escola
- Escola: como o problema não tem cura o trabalho educacional especial deve existir para promover a máxima estimulação possível, respeitando, evidentemente, os limites de cada um.
- Objetivo: melhora das relações sociais e busca da qualidade de vida para todos (crianças, pais, professores, escola e comunidade como um todo).
- É um transtorno invasivo do desenvolvimento que tem prejuízo na interação social, atraso na aquisição da linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos.
- Incidência; 2 a 5 crianças/10.000, sendo maior no sexo masculino.
- crianças: identificado com dois anos e meio de idade, filho não fala, resiste aos cuidados paternos e não interage;
- bebês; déficit no comportamento social, evitam contato visual (evitam ou desviam o olhar das pessoas), não apresentam interesse pela voz humana, indiferentes ao afeto (não correspondem aos carinhos de pai e de mãe);
- crianças: não seguem os pais pela casa (isto é comum em crianças normais) e não se interessam em brincar com outras crianças;
- interesse por brincadeiras estereotipadas, interessam pelo movimento da roda do carrinho ao invés do carrinho como um todo; cheirar e lamber objetos; bater palmas e levar o corpo para frente e para trás (movimentos estereotipados e repetitivos);
- fascinação por luzes, sons e movimentos;
- incomodam-se com mudanças na sua rotina diária (toda mudança gera atos de agressividade no autista);
- possuem inteligência e linguagem comprometidas.
- o aluno não tem interesse em brincar com outras pessoas (crianças);
- não tem interesses por jogos e brincadeiras (não há nada que ele goste ou que o motive);
- interesse por brinquedos específicos ou por parte deles (interessa-se pelos movimentos das rodinhas do carrinho e não do carrinho como um todo);
- ocorrem ataques de raiva quando há mudanças na rotina diária de suas atividades;
- grande resistência em aprender novas atividades.
- tratamento individualizado;
- intervenções conjuntas: educação especial, aconselhamento de pais; terapia comportamental; treino para habilidades sociais; medicação para melhorara qualidade de vida e a adaptação da criança;
- 45% das crianças com autismo: devem ter comunicação verbal e educação direcionados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário