terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de risco

MÓDULO II : EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA, SAÚDE E CIDADANIA NA ESCOLA


Apesar da evolução tecnológica, científica e de informação, os índices de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez estão aumentando na adolescência, como mostra as profas. Lília de Souza Li e Marici Braz. O melhor acesso às medidas preventivas pode ajudar a reduzir esse índice. Para isso, a escola pode ajudar no debate sobre esse assunto, facilitando o acesso dos alunos sobre esta temática.



Nesta vídeo-aula fica-nos evidenciado que apesar da evolução tecnológica, científica e de informação, os índices de doenças sexualmente transmissíveis (D.S.T.s) e de gravidez estão aumentando na adolescência, como mostra as profas. Lília de Souza Li e Marici Braz.
O melhor acesso às medidas preventivas pode ajudar a reduzir esse índice. Para isso, a escola pode ajudar no debate sobre esse assunto, facilitando o acesso dos alunos sobre esta temática.
O assunto abordado será as Doenças Sexualmente Transmissíveis e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida ou em inglês AIDS).
Começa o diálogo com a seguinte pergunta: Qual a opinião da Professora Marici a respeito da escola distribuir preservativos, indaga a professora Lilian!
A professora Marici afirma que os alunos devem ter acesso e esclarecimento a respeito do uso e manipulação dos preservativos. Afirma que no início muitos irão encher os preservativos de ar e usá-los como bexigas (balões de aniversário), mas que passado o impacto inicial os alunos irão se conscientizar a respeito dos mesmos.
Afirma, portanto, ser fundamental receber a camisinha de Vênus e adquirir conhecimentos sérios, científicos e esclarecedores.
A professora Lilian adverte-nos para o fato que a AIDS está aumentando na faixa etária dos adolescentes e que um dos motivos seria o de que entre 4 a 20% dos adolescentes que foram entrevistados não usam preservativos durante as relações sexuais com os seus parceiros.
Se imaginarmos que a população de adolescentes no Brasil está em torno de 50.000.000 (cinquenta milhões de jovens), 20% corresponderia a um numero de aproximadamente 10 milhões de pessoas que se expõem, de forma constante, à contaminação por D.S.T.s, com destaque especial para a AIDS.
O uso do preservativo vem carregado de um sentido afetivo-social, pois os jovens após um contato mais íntimo adquirem confiança no parceiro, e segundo depoimento das professoras, deixam de usar preservativos e desta forma, abrem caminho para a aquisição de doenças, o que é lamentável.
Eles pensam que isto não vai acontecer com eles e que estarão protegidos de forma correta, sem risco algum de adquirir doenças.
Sugerem que o tema seja discutido em sala de aula com os alunos, mas que os professores não se sentem (pelo menos a maioria ) á vontade para falar do assunto. O uso de preservativo poderia ser discutido em sala de aula, com os professores levando a camisinha e algum objeto (banana, por exemplo) que simulasse a presença de um pênis. Desta forma, haveria uma atividade prática, com os professor  ensinando:
  • vantagens do uso da camisinha (evita a concepção e D.S.T.s);
  • como se coloca (com o pênis ereto e deixando-se um espaço na ponta, o qual será ocupado pelo ar e, posteriormente, pelo esperma ou sêmen);
  • prazo de validade (informações dadas pelo Ipem);
  • verificar se o preservativo não está furado, etc.

Esta dinâmica permite se estudar temas como; afetividade, respeito, bem querer, etc.
As professoras alertam-nos para o fato de se tratar em aulas de Orientação Sexual apenas a anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculinos e feminino. Disseram-nos que temos que analisar também a parte afetivo-emocional da sexualidade e darmos oportunidade para os alunos se expressarem, livremente, suas emoções, sentimentos, frustações, etc.
Alerta-nos para não pressionarmos os adolescentes e que estas atividades serviriam como momentos de reflexão.
Afirma que devemos alertar nossos alunos para que usem de forma constante as camisinhas e não apenas nas relações iniciais e que é importante citarmos que os preservativos nos dão dupla proteção: evitar a gravidez e previne D.S.T.s.
Deve-se também estimular, para quem realmente tem relacionamento sexual frequente com o parceiro, o uso de outro método anticoncepcional seguro, o que daria maior segurança e evitar-se-ia a gravidez de modo mais acentuado. Outras questões foram tratadas pelas professoras, tais como: relações homossexuais, o uso da  pílula do dia seguinte. Inclusive a professora e Doutora Marici acha indispensável que a escola tenha a pílula do dia seguinte a disposição dos alunos.
Cite em seu relatório algumas vantagens e desvantagens da pílula do dia seguinte, tais como:
  • não é abortiva; 
  • inibe a gestação; 
  • quando maior for o seu uso maior será a sua eficácia. 
Volta a aconselhar sua divulgação e distribuição em sala de aula e escolas.
Desta forma, os temas: Adolescência, D.S.T.s e Gravidez torna-se importante na opinião das palestrantes e diz que devemos alertar as nossas alunas para o fato de que os meninos não assumem a responsabilidade da paternidade o que acaba gerando o aparecimento de “mães solteiras” “e avós precoces”. Deve-se discutir responsabilidade compartilhada, tanto em relação a garota, o pai da criança e as famílias envolvidas.
Alertar aos meninos que eles também devem usar o preservativo durante o ato sexual e não deixar apenas nas costas da menina que passa a ter a responsabilidade maior de tomar a pílula. Muitas vezes ela pode esquecer-se de forma proposital e daí surgir uma gravidez precoce premeditada.
Finalizando o diálogo as professoras enfatizam para temas como: responsabilidade, saúde, direitos e deveres. Tais elementos podem e devem ser discutidos em assuntos como Doenças Sexualmente Transmissíveis e gravidez precoce.
Como fala final temo a volta do Professor Li Li Min que nos “cobra” a presença e desenvolvimento de projetos propostos pelo Ministério da Saúde e da Educação, os quais disponibilizam a distribuição de preservativos na escola.

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