Apesar da evolução tecnológica, científica e de informação, os índices de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez estão aumentando na adolescência, como mostra as profas. Lília de Souza Li e Marici Braz. O melhor acesso às medidas preventivas pode ajudar a reduzir esse índice. Para isso, a escola pode ajudar no debate sobre esse assunto, facilitando o acesso dos alunos sobre esta temática.
Nesta
vídeo-aula fica-nos evidenciado que apesar da evolução tecnológica, científica
e de informação, os índices de doenças sexualmente transmissíveis (D.S.T.s) e de
gravidez estão aumentando na adolescência, como mostra as profas. Lília de
Souza Li e Marici Braz.
O melhor
acesso às medidas preventivas pode ajudar a reduzir esse índice. Para isso, a
escola pode ajudar no debate sobre esse assunto, facilitando o acesso dos
alunos sobre esta temática.
O assunto
abordado será as Doenças Sexualmente Transmissíveis e a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (Sida ou em inglês AIDS).
Começa o
diálogo com a seguinte pergunta: Qual a opinião da Professora Marici a respeito
da escola distribuir preservativos, indaga a professora Lilian!
A
professora Marici afirma que os alunos devem ter acesso e esclarecimento a
respeito do uso e manipulação dos preservativos. Afirma que no início muitos
irão encher os preservativos de ar e usá-los como bexigas (balões de
aniversário), mas que passado o impacto inicial os alunos irão se conscientizar
a respeito dos mesmos.
Afirma,
portanto, ser fundamental receber a camisinha de Vênus e adquirir conhecimentos
sérios, científicos e esclarecedores.
A
professora Lilian adverte-nos para o fato que a AIDS está aumentando na faixa
etária dos adolescentes e que um dos motivos seria o de que entre 4 a 20% dos
adolescentes que foram entrevistados não usam preservativos durante as relações
sexuais com os seus parceiros.
Se
imaginarmos que a população de adolescentes no Brasil está em torno de
50.000.000 (cinquenta milhões de jovens), 20% corresponderia a um numero de
aproximadamente 10 milhões de pessoas que se expõem, de forma constante, à
contaminação por D.S.T.s, com destaque especial para a AIDS.
O uso do
preservativo vem carregado de um sentido afetivo-social, pois os jovens após um
contato mais íntimo adquirem confiança no parceiro, e segundo depoimento das
professoras, deixam de usar preservativos e desta forma, abrem caminho para a
aquisição de doenças, o que é lamentável.
Eles
pensam que isto não vai acontecer com eles e que estarão protegidos de forma
correta, sem risco algum de adquirir doenças.
Sugerem
que o tema seja discutido em sala de aula com os alunos, mas que os professores
não se sentem (pelo menos a maioria ) á vontade para falar do assunto. O uso de
preservativo poderia ser discutido em sala de aula, com os professores levando
a camisinha e algum objeto (banana, por exemplo) que simulasse a presença de um
pênis. Desta forma, haveria uma atividade prática, com os professor ensinando:
- vantagens do uso da camisinha (evita a concepção e D.S.T.s);
- como se coloca (com o pênis ereto e deixando-se um espaço na ponta, o qual será ocupado pelo ar e, posteriormente, pelo esperma ou sêmen);
- prazo de validade (informações dadas pelo Ipem);
- verificar se o preservativo não está furado, etc.
Esta
dinâmica permite se estudar temas como; afetividade, respeito, bem querer, etc.
As
professoras alertam-nos para o fato de se tratar em aulas de Orientação Sexual
apenas a anatomia e fisiologia dos aparelhos reprodutores masculinos e
feminino. Disseram-nos que temos que analisar também a parte afetivo-emocional
da sexualidade e darmos oportunidade para os alunos se expressarem, livremente,
suas emoções, sentimentos, frustações, etc.
Alerta-nos
para não pressionarmos os adolescentes e que estas atividades serviriam como
momentos de reflexão.
Afirma
que devemos alertar nossos alunos para que usem de forma constante as
camisinhas e não apenas nas relações iniciais e que é importante citarmos que
os preservativos nos dão dupla proteção: evitar a gravidez e previne D.S.T.s.
Deve-se
também estimular, para quem realmente tem relacionamento sexual frequente com o
parceiro, o uso de outro método anticoncepcional seguro, o que daria maior
segurança e evitar-se-ia a gravidez de modo mais acentuado. Outras questões
foram tratadas pelas professoras, tais como: relações homossexuais, o uso da pílula do dia seguinte. Inclusive a
professora e Doutora Marici acha indispensável que a escola tenha a pílula do
dia seguinte a disposição dos alunos.
Cite em
seu relatório algumas vantagens e desvantagens da pílula do dia seguinte, tais
como:
- não é abortiva;
- inibe a gestação;
- quando maior for o seu uso maior será a sua eficácia.
Desta
forma, os temas: Adolescência, D.S.T.s e Gravidez torna-se importante na opinião
das palestrantes e diz que devemos alertar as nossas alunas para o fato de que
os meninos não assumem a responsabilidade da paternidade o que acaba gerando o
aparecimento de “mães solteiras” “e avós precoces”. Deve-se discutir
responsabilidade compartilhada, tanto em relação a garota, o pai da criança e
as famílias envolvidas.
Alertar
aos meninos que eles também devem usar o preservativo durante o ato sexual e
não deixar apenas nas costas da menina que passa a ter a responsabilidade maior
de tomar a pílula. Muitas vezes ela pode esquecer-se de forma proposital e daí
surgir uma gravidez precoce premeditada.
Finalizando
o diálogo as professoras enfatizam para temas como: responsabilidade, saúde, direitos e deveres. Tais elementos podem e devem ser discutidos em assuntos
como Doenças Sexualmente Transmissíveis e gravidez precoce.
Como fala
final temo a volta do Professor Li Li Min que nos “cobra” a presença e
desenvolvimento de projetos propostos pelo Ministério da Saúde e da Educação,
os quais disponibilizam a distribuição de preservativos na escola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário