Entender que as práticas corporais acontecem originariamente em espaços distintos daqueles concebidos na escola, procurar identificá-las no contexto comunitário e trazê-las de forma legítima para o currículo é o eixo principal desta aula. As práticas corporais denotam, para além do mero caráter físico e espacial, também as relações sociais que são tecidas na vivência dos grupos que lhes deram origem, gerando experiências carregadas de significado. Atenta aos acontecimentos ligados à cultura corporal e manifestados na sociedade, a escola pode se aproximar dessas práticas sociais e concebê-las de forma crítica no currículo, refletindo de forma mais ampla sobre a cultura, seus mecanismos de legitimação e predomínio nos meios de comunicação de massa.
Professor Marcos Neira
A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar
Concepção de cultura
Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura)
Cultura e cultura corporal
- Concepção dos Estudos Culturais;
- Movimento x gesto
- Produção da gestualidade;
- Textos corporais
Princípios curriculares
- Enraizar as identidades;
- Justiça curricular;
- Evitar o daltonismo cultural;
- Ancoragem social dos conteúdos.
Orientações didáticas
- Mapeamento da cultura corporal;
- Re-significação das práticas corporais;
- Aprofundamento dos conhecimentos;
- Ampliação.
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