terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares

MÓDULO II : EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA, SAÚDE E CIDADANIA NA ESCOLA


Universo educativo: É o formado por um conjunto de instituições e meios educativos intencionais e com objetivos definidos que não fazem parte do sistema de educação formal. É a educação não formal.
O papel da escola: a escola proporciona novas formas de interações, quando a criança estabelece com seus pares, com os adultos ou vivencia outras situações. As atividades de aprendizagem estimulam comparações das ações vivenciadas, relações entre as hipóteses conceituais e organiza-se os pensamentos mais complexos.




Professora Sonia Castellar


Afinal, mapa é um elemento para se ler um texto: aprendemos a ler criticamente e podemos até desvendá-lo ideologicamente, suas intenções e opções teórico-metodológicas. Para ler um mapa isso não ocorre, copiamos ou produzimos sob um conjunto rígido de técnicas, não aprendemos a lê-lo criticamente.  Dessa forma, trabalhar com mapas ajuda a despertar no aluno o espírito crítico e mesmo a orientá-lo a ver os objetos referentes aos mapas de forma mais crítica.
Mostra-nos um mapa-desenho rupestre (1.500 A.C) de um determinado local da Itália. Relata-nos o local da aldeia, suas representações sociais, as crianças brincando e os locais onde os animais eram criados.
Insiste em dizer que o mapa não é apenas um desenho, mas sim o que este desenho representa. Portanto, um mapa é um sistema de representações. Desta forma, o mapa de um bairro pode representar as ruas, locais de comércio, de saúde, de convívio social, etc.
Pergunta-nos: o que era o seu bairro em sua infância e quais as referências que o mesmo tem em seu ambiente contextualizado?
Em outra tela temos outro mapa ligado a História da Cartografia.
Nele podemos observar a relação existente entre a Filosofia, a Matemática e a Geografia. Este mapa é atribuído sua criação a Tales de Mileto (filósofo e matemático grego). 

Temos no mesmo as seguintes observações:
  • percepção que nosso planeta é redondo; 
  • que sua superfície não é liso, mas apresenta irregularidades (relevo); 
  • que a Terra era imaginada como um disco e se conhecia os seguintes locais (continentes );
  • Europa, Ásia e Norte da África.

Desta forma, podem-se fazer as seguintes reflexões sobre tal mapa:
  • Matemática: a Terra era redonda (uma circunferência);
  • Teologia/Religião; era redonda porque foi criada por Deus e Deus criou algo perfeito (redondo – símbolo da perfeição);

Cartografia e a concepção de Mundo:

·         A Igreja
·         O Estado
·         A ciência

No mapa temos ainda a presença do céu (azul) com anjos que estavam associados aos ventos. Temos desta forma, a intensa presença da Igreja.
Várias pessoas podem ser citadas em relação ruptura deste paradigma, tais como: Giordano Bruno, Nicolau Copérnico e Galileu Galilei. Temos também a presença da Santíssima Trindade: Pai / Filho e Espírito Santo. Desta forma, um simples mapa nos mostra todo o contexto social de sua época, ou pelo, menos em sua grande parte.
Temos também outro mapa que analisa a presença da religião muçulmana no mundo e também a presença da liga árabe. Mostra-nos que os conflitos do Norte da África que acontecem no mundo árabe podem ser decodificados pela análise deste mapa. Cita a professora Sonia os conflitos atuais existentes nos países de língua árabe, tais como: Egito, Líbia, Tunísia Síria, etc.


Leitura de mapas
  • Para ler um texto: aprendemos a ler criticamente e podemos até desvendá-lo ideologicamente suas intenções e opções teórico-metodológicas.
  • Para ler um mapa isso não ocorre, copiamos ou produzimos sob um conjunto rígido de técnicas, não aprendemos a lê-lo criticamente.
Sistemas de Valores
  • O mapa reproduz um sistema de valores sociais que são culturais e históricos.
  • Mapas como construções culturais de discursos sobre o território; é possível ler a sociedade pelos seus mapas.
Dá importância ao enfoque morfológico, afirmando que: se em nossos estudos a ênfase for à descrição das formas construtivas e visíveis, por exemplo, citando, por exemplo:
  • a classificação dos bairros;
  • tipos de edificações existentes nos mesmos;
  • rede de circulação de carros, ônibus, trens, metrô, etc.; 
  • tipos de estabelecimentos existentes nos mesmos: comerciais, sociais, etc.;
  • a rede social aí existente: escolas, supermercados, drogarias, padarias, hospitais, postos policiais, postos de saúde, etc.
Análise de cidades do interior também poderá ser feitas, segundo a professora, dando-se importância aos seguintes itens: 
  • enfoque histórico;
  • mudanças comportamentais;
  • tempo que existe aquela cidade e suas principais transformações. 
E finalizando a mestra nos mostra a seguinte sequencia de informações a respeito do momento no qual se estuda uma cidade. Neste momento devemos pensar nos seguintes aspectos: 
  • Como vivem as pessoas;
  • Como funcionam as cidades;
  • Como acontece a rede de circulação;
  • Como é a qualidade de vida da população local;
  • Como e quem elaborou o Plano Diretor da cidade;
  • Como está o Meio Ambiente da cidade.

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