terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia

MÓDULO II : EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA, SAÚDE E CIDADANIA NA ESCOLA

Os alunos descobrem que a cidade é mais do que uma decodificação das informações que ela revela na sua aparência, mas pode-se descobrir a sua estrutura, sua gênese, sua função e seu processo histórico no qual foi produzida, podendo estabelecer uma nova referência para a Geografia escolar.

Professora Sonia Castellar

A professora aborda o currículo integrado e a participação dos alunos em projetos de saídas escolares.


Estudar a cidade "na cidade" 
  • Para pensarmos a cidade temos que relacioná-la com a escala de análise.
  • A diferenciação da organização do território com limites em função de seu tamanho, como população, cidades, países, regiões, da escala de significado, que estabelece o nível de interpretação.
Escolhendo-se um tema central como a cidade, os professores poderão em conjunto desenvolver um projeto.

Cidade Educadora
  • Fazer da cidade um objeto de educação geográfica significa superar a superficialidade conceitual e estabelecer uma relação mais eficaz entre o saber formal e o informal.

Cidade Educadora: Aprendizagem

Os alunos descobrem que a cidade é mais do que uma decodificação das informações que ela revela na sua aparência, mas pode-se descobrir a sua estrutura, sua gênese e função.

Estudar o Lugar

Para estudar a cidade é importante ter todos os aspectos ao mesmo tempo: território, local de vivência, circulação diária, as representações simbólicas do lugar são diferentes em função das práticas e da história de cada um.

Temática Urbana

Enfoque ambiental: quando a problemática for meio ambiente.

  • Análise do meio físico e os impactos das construções.
  • O cidadão como protagonista será o ensino centrado no conhecimento e exercício dos direitos do cidadão. 
A cidade representa um lugar de vivência, pois lá estão os seus alunos, os quais podem ir atrás de informações como: construção, parques, posto de saúde, igrejas, clubes, arquitetura, etc.


A cidade representa um lugar de vivência, pois lá estão os seus alunos, os quais podem ir atrás de informações como: construção, parques, clubes, arquitetura, etc.

Para pensarmos a cidade como fonte de estudo e participante do currículo devemos relacioná-la com uma escala de análise. Devemos pensar como a cidade está organizada em termos de território, os limites que apresentam como são as características de sua população, interpretarmos a escala de seus significados, ou seja, entendermos a cidade como fonte de cultura e para a cultura.

E se tomarmos como elemento gerador de um projeto o estudo da cidade, pode-se simplifica-lo e estudar o bairro onde minha escola está localizada e a partir daí, analisar temas como: 

  • diversidade cultural do meu bairro; 
  • cidadania (o que os alunos tem feito para melhorar as condições do bairro); 
  • quais são as raízes históricas do bairro (quais foram os primeiros moradores do bairro e o que faziam no mesmo); 
  • quais as relações de vizinhança que foram se estabelecendo e como tais relações são vistas e analisadas atualmente;
  • na comunidade quais são as referencias culturais;
  • enfim, como é o lugar e como se caracteriza a comunidade ali existente. 
Enfim, ao se estudar um bairro eu tenho um ambiente que me permite entender as dimensões socioculturais e econômicas dos meus alunos. A professora Sonia Castellar nos cita como exemplo a análise da feira que ocorre no bairro e indaga-nos porque a mesma (feira) tem aquelas características. Desta forma, o bairro onde meus alunos moram pode ser fonte de pesquisa, estudo, debate e passa a ser fonte de aprendizagem significativa.

Continua seus comentários e agora fala-nos sobre a Cidade Educadora. Firmando que este tipo de metodologia visa fazer da via de um objeto de educação geográfica e que pretende superar a superficialidade conceitual (conceitos muitas vezes abstratos e pouco significativos para os alunos) e estabelecer uma relação mais eficaz entre o saber formal e o informal.
           
Para que esta nova visão de ensino-aprendizagem possa ocorrer são necessários alguns pontos metodológicos, que seriam:

  • envolver os professores e a comunidade escolar;
  • a aula tem que ser em determinados momentos fora da sala de aula, fora dos muros da escola;
  • Visitar espaços específicos que possam gerar fontes de pesquisa e estudos: museus, parques, festas, centros de cultura, etc. 
O importante é sair da sala de aula tradicional e ir para outros espaços culturais (acima citados).

Desta forma, alunos e professores passam a ter outro “capital cultural”.

Cite que as consequências disso poderão ser:

  • diminuição dos conflitos escolares (a energia é direcionada ao campo de estudo e de pesquisa);
  • cidade passa a ser um objeto de educação e a escola passa a desempenhar com mais ênfase a sua função de educadora. 
E dentro de suas reflexões filosóficas a respeito do tema, a professora nos afirma que agindo desta forma, estaremos superando a superficialidade dos conceitos e dirigindo-nos para uma aprendizagem mais contextualizada e significativa, na medida em que estudamos os locais vivenciados pelos alunos na presença de um estudo interdisciplinar.

Cidade Educadora: 



Significa fazer da cidade um objeto de educação geográfica, tentando superar a superficialidade conceitual e estabelecer uma relação mais eficaz entre o saber formal e o informal. 


Educação e a cidade
  • A cidade como em torno de educação (aprender na cidade);
  • Como fonte educativa (aprender da cidade)
  • Como objetivo ou conteúdo (aprender a cidade)
Cita como exemplo uma criança que mora em um determinado bairro. Poderíamos indagar, então:
  • Quais são os problemas que esta criança enfrenta: enchentes, poluição, iluminação; 
  • Quais as dificuldades que seus moradores superam para o deslocamento em relação ao trabalho;
  • Como é a infraestrutura do bairro: água, luz, esgoto, supermercados, padarias, posto de saúde.

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