O crescimento da criança e do adolescente passa por etapas bem definidas e moduladas por fatores genéticos e ambientais. A aula, proferida pela profa. Lília de Souza Li, mostra como estes fatores ambientais podem interferir positiva ou negativamente no potencial genético de crescimento. Com isso, o entendimento dos fatores nas distintas fases permitirá abordar o assunto e identificar a criança em risco.
Professor Li Li Min
Professor Li Li Min
O professor Li Li
Min da Unicamp inicia a aula sobre o assunto em pauta, ou seja, os fatores que
atuam no crescimento e para isto nos chama a professora Lilian Li do
Departamento de Pediatria da Unicamp. A referida professora nos falará sobre o
crescimento como o crescimento de uma criança está dentro dos padrões normais.
Cita que o crescimento é:
- variável;
- resulta da maturação óssea;
- apresenta 3 períodos:
- 1ª infância: 1 a 3 anos;
- 2ª infância: de 4 a 8anos;
- Puberdade: de 9 a 17 anos
Crescimento na Primeira Infância:
- maior crescimento pós-natal;
- ganho de altura;
- fator importante: nutrição
Crescimento na Segunda Infância:
- cresce 4 cm por ano;
- fator mais importante: hormonal
(ação dos hormônios do crescimento – hipófise – e tireoidianos).
Crescimento na Puberdade:
- aceleração do crescimento:
diferente nos dois sexos;
- posteriormente, ocorre uma
desaceleração do crescimento.
A seguir mostra-nos diferentes
curvas de crescimento – meninos e meninas e nos relata suas respectivas
interpretações.
Estadio
puberal nas meninas:
- telarca: surgimento do botão
mamário;
- pubarca: surgimento dos pelos
pubianos
- menarca: surgimento da primeira
menstruação
- inicia-se entre os 8 e13 anos
- ocorre intensa produção de
estrógenos
- aparecimento dos caracteres
sexuais secundários femininos
- produção do hormônio somatotrófico
- período mais precoce e curto que o
homem
- maior crescimento: 6 meses antes
e 6 meses após a menarca
Estadio
puberal nos meninos:
- crescimento dos
testículos
- crescimento do pênis
- crescimento dos pelos pubianos
(pubarca)
- ocorre entre os 9 e 14 anos
- aumenta a quantidade do hormônio
testosterona
- estirão puberal (+ tarde que as
meninas) e maior que o das meninas (o homem torna-se mais alto)
Como acompanhar o crescimento:
Fala-nos sobre a presença do Índice
de Massa Corpórea (IMC) e também sobre os gráficos de crescimento e cita-nos
detalhes.
Tais gráficos servem para que
possamos acompanhar índices e números importantes tais como: peso e altura.
Mostra-nos, portanto, diferentes
gráficos e evidencia os fatores que podem influenciar no crescimento humano:
- atividade física;
- alimentação;
- sono (liberação do hormônio do
crescimento);
- nutrição (alimentação adequada e
correta para a idade)
- doenças crônicas;
- verminoses;
- fatores genéticos;
- questões sociais
- questões psicológicas
A seguir cita-nos os cálculos que
devemos fazer para encontrarmos o canal de crescimento de uma criança. O canal
de crescimento identifica o potencial genético de crescimento de uma criança,
oferecendo uma previsão da altura da criança que dependendo de fatores
ambientais poderá ou não ser atingido.
Posteriormente, ocorre ênfase ao
IMC, dando-nos várias informações sobre o mesmo, tais como período de
estabilização, diferenças atingidas em relação aos gêneros masculino e
feminino. O valor do IMC é vinculado para screening (não tem valor como
diagnóstico) de sobrepeso e baixo ganho ponderal (desnutrição). O percentual 85
é usado como parâmetro para identificar crianças em risco de sobrepeso.
Dados
indicativos:
- Acima ou igual a 95: obesidade;
- Entre 95 e 85 – sobrepeso
- Entre 85 e 5 – adequado
- Abaixo de 5- baixo peso/desnutrido
Importância: serve para alertar em
relação a problemas de obesidade na fase adulta. Alerta-nos para futuros
problemas como doenças cardiovasculares; dislipidemia; diabete; obesidade
mórbida; sobrepeso e pressão alta (hipertensão arterial). Finalizando, a
referida professora deixa-nos um site para futuras consultas: www.cdc.gov/growthcharts/cdc_charts.htm
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