Entre os vários desafios já existentes na escola, o bullying - termo sem tradução exata para o português - é mais um destes desafios. É uma situação que vem crescendo nos dias de hoje e é caracterizado por atos agressivos, verbais ou físicos. Esta aula mostra que o papel da escola começa com trabalhos de conscientização e de reconhecimento dos atores e vítimas do bullying para consequentemente criar uma cultura de paz e de respeito às diferenças individuais.
Professora Paula Fernanda
Podemos
observar neste vídeo aula que dentre os vários desafios
já existentes na escola, o bullying - termo sem tradução exata para o português
- é mais um destes desafios. É uma situação que vem crescendo nos dias de hoje
e é caracterizado por atos agressivos, verbais ou físicos. Esta aula mostra que
o papel da escola começa com trabalhos de conscientização e de reconhecimento
dos atores e vítimas do bullying para consequentemente criar uma cultura de paz
e de respeito às diferenças individuais.
Roteiro de Apresentação que consta dos seguintes
itens:
- Definição do tema;
- Considerações gerais;
- Agressores e alvos;
- Cyberbullying;
- Sofrimento;
- Considerações na escola;
- O que fazer!
- Dicas aos professores.
- Comportamento agressivo entre estudantes, sendo um fenômeno muito comum na escola;
- Atos de agressão física, moral ou verbal que podem ocorrer repetidas vezes, sem modificações evidentes realizadas por vários estudantes contra outro em relação desigual de poder;
- Escola: ocorre na sala de aula ou no recreio (pátio).
- Comum nas escolas no mundo todo (fenômeno universal);
- 50% das crianças em idade escolar foram vítimas do bullying;
- 10% são vítimas regulares de bullying;
- Mais comum entre os meninos, e envolve- intimidações físicas, ameaças e atos mais violentos;
- Meninas: sofrem agressões verbais, atos de exclusão e de difamação.
Agressores:
- Estudantes de comportamentos hostis;
- Estudantes que acreditam que na escola não haverá impunidade;
- Estudantes oriundos de famílias desestruturadas, pais opressões, violentos e agressivos;
- Geralmente já foram vítimas de bullying;
- Comorbilidades: transtornos de condutas e TDAH.
- Alunos tímidos, quietos, inseguros com poucas habilidades sociais, com poucos amigos, sem a capacidade de reação aos atos de agressividade;
- Fisicamente são mais frágeis: mais fracos e menores de tamanho;
- Alunos novos, vindos de outras escolas;
- Religiões diferentes e raças diferentes.
- Alvos indiretos de bullying;
- Testemunhas: jovens que presenciam as agressões e apresentam medo de se tornarem as próximas vítimas;
- Ambiente escolar: hostil, alunos vivem com insegurança e medo.
- Normalmente não buscam ajudas;
- Não creem na punição ao agressor;
- Apresentam medo de ser punido;
- Apresentam medo dos agressores;
- As pessoas que presenciam muitos casos, minimizam o problema e não tomam as devidas e corretas providências e atitudes diante do mesmo.
- Rede mundial de computadores: Cyberbullying. Encontramos nas salas de bate-papo, e-mail e páginas da Internet;
- São expostos: textos, imagens, vídeos das vítimas;
- Criação de comunidades para difamar e ofender as vítimas ou a vítima;
- Acompanha ao mesmo tempo o bullying tradicional, ou seja, acontecem em paralelo: bullying local e mundial.
- Vítimas: grande sofrimento no desenvolvimento social, emocional e no seu rendimento acadêmico;
- principais consequências:
- Baixa autoestima;
- Queda do rendimento escolar;
- Resistência para ir à escola;
- Troca frequente de escola;
- Abandono dos estudos;
- Episódios depressivos, pânico e fobia escolar são também sintomas comuns.
A
professora Paula Fernandes nos expõe uma série de verbos que estão diretamente
ligados ao fenômeno do bullying:
apelidar – ameaçar – agredir – hostilizar – ofender – humilhar – discriminar – excluir – isolar – estimular – isolar - perseguir – assediar – furtar – quebrar objetos pessoais
O que fazer professor?
- Devemos identificar o problema o mais precocemente possível;
- Obter e passar informações e efetuar a conscientização;
- Casos mais graves: encaminhamento médico e psicológico;
- Desenvolvimento de programa Antibullying: orientação aos pais, professores a alunos (ensino de estratégia para se lidar com o problema e desenvolvimento de medidas de controle e de comportamento (chamar, se possível, palestrantes e especialistas no tema).
- Estimular a informação e o conhecimento deste comportamento anormal aos pais, professores e alunos. Deve-se providenciar palestras sobre o assunto, reuniões e leitura e estudo de textos explicativos;
- Promover debates na sala de aula e despertar o respeito mútuo;
- Criar comitês Antibullying (presença de alunos, pais, Coordenadores, Diretores e Professores);
- Não tolerar a prática do bullying;
- Estimular as denúncias do Bullying ( para que não se acredite na impunidade);
- Fornecer auxílio aos alvos, agressores e testemunhas;
- Encaminhamento dos casos mais graves à Coordenação, Direção e demais autoridades competentes.
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